A primeira folha do diário Vintedez

É meia noite, o mar de um azul profundo e aveludado com rendas borbulhante nas bordas vem frio em direção aos meus pés, ao longe uma pequena luz de vela vaga só pela imensidão do tecido que de tão escuro me pareçe negro com apenas alguns reflexos nas margens mais distantes. A antecipação e inquietação crescen a cada momento, e a ansiedade transforma tudo em desapotamento, mas eventualmente os estrondos se tornam rugidos e hortências brilhantes e de luz fulminate é refletida em todos os corações alheios.
E um inevitavel misto antecipação e esperança se misturam a areia molhada e fria do meu pé contra o asfalto aspero.